Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome... mas ninguém lhe dava nada (Lucas 15:14, 16).
Na conhecida parábola do filho pródigo, temos a ilustração de alguém que partiu para o mundo em busca de seu destino. Se aplicássemos essa parábola aos nossos dias, diríamos que ele era um jovem com recursos suficientes à sua disposição e que achava a casa de seus pais muito restritiva. O dinheiro que o jovem levara consigo só servira para satisfazer seus desejos, e ele sucumbira a uma vida dissoluta e imoral. Conseqüentemente seu dinheiro acabara, e ele se vira completamente desnorteado. As palavras “mas ninguém lhe dava nada” expressam sua solidão e desespero. O jovem estava arruinado de corpo e alma: isso era tudo o que ele havia conseguido.
Quantas vezes esta experiência tem-se repetido! A famosa estrela de cinema Rita Hayworth (1918—1987) disse a um jornal: “Quando jovem e linda, eu era uma deusa, uma rainha. Agora sou velha e feia; eles simplesmente me descartaram como um pedaço de papel.” O jornal comentou: “Ela foi a rainha de Hollywood. Agora perambula pelo jardim de seu bem mobiliado apartamento, amaldiçoa as árvores e fala com os arbustos como se fossem pessoas.”
Qualquer um que imagine que a realização de todos os seus desejos terrenos proporciona a felicidade, a satisfação final e mais íntima do coração humano, está cometendo um grande erro. O relato bíblico do filho pródigo nos ensina justamente o contrário. Aquele jovem não aprendeu o que era a felicidade até retornar ao lar paterno. Só podemos encontrar a verdadeira paz quando voltamos para o nosso Criador e achamos perdão, paz e alegria nos braços de Deus nosso Pai, cujo coração anseia por nos dar as boas vindas.
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