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domingo, 24 de janeiro de 2010

Pastor da AD que virou muçulmano era golpista e ruim de Bíblia

 

João de Deus (nome próprio do pastor envolvido) iniciou a sua vida ministerial na Assembleia de Deus da cidade de Itabaiana, interior da Paraíba há mais de 20 anos. Por volta do final dos anos 90, juntamente com um grupo de pastores saiu da Assembleia de Deus Missão (como é denominado na região as igrejas ligadas a CGADB) e se filiou a Assembleia de Deus Ministério de Madureira, com sua sede no bairro do Cristo Redentor.

Em pouco tempo, alguns destes pastores que foram para a Assembleia de Deus de Madureira, formaram ministérios autônomos [1] ligados a Convenção Nacional de Madureira, inclusive João de Deus que fundou a “Assembleia de Deus Ministério de Madureira, campo Deus é fiel”.

A filha de João de Deus se mudou para Dubai, Emirados Árabes, e lá se casou com um árabe muçulmano bem abastado financeiramente. Ao visitar sua filha, voltou com algumas ideias diferentes [2]. Segundo membros da igreja, quando ainda era o pastor da igreja proibiu o irmãos a exercerem os dons espirituais, o que causou um esfriamento na igreja [3] – segundo relatos de irmãos desta referida igreja.

Antes deixar a liderança da igreja (a informação que foi passada para a igreja é que ele iria morar com a filha em Dubai, e por isso estaria entregando a direção da igreja), João de Deus, firmou um acordo no qual receberia uma quantia de dinheiro por 36 meses (uma espécie de indenização). Porém, ainda não havia se declarado muçulmano. Quando passou a igreja a outro pastor, então se declarou muçulmano. Os membros da igreja teriam se sentido traídos [3] afirmando que “no mínimo ele agiu de má fé ao firmar esse acordo financeiro já sendo muçulmano”.

O Secretário Executivo de Missões da Assembléia de Deus na Paraíba, Eduardo Leandro Alves, comentou o ocorrido: “Conheço João de Deus desde o campo Deus é fiel. A impressão que tenho dele é a de um homem de pouca expressão, pouco carisma, e de pouca argumentação bíblica (digo argumentação no sentido de ter base para se criar um argumento sólido e clareza nas posições), fruto de uma hermenêutica pobre e com muitas lacunas [4]”.

Eduardo também comentou o que é falado na cidade onde tudo aconteceu: “há aqueles que o conhecem bem e dizem que na verdade ele não foi seduzido pela doutrina islâmica, mas pelos 'petrodólares' oferecidos a ele depois que ele se tornasse um líder muçulmano”.

Eduardo encerrou dizendo: “Quando passar essa surpresa inicial, ele continuará sendo uma pessoa inexpressiva e o campo que ele enganou e abandonou, com a graça de Deus crescerá (o que não aconteceu quando ele liderava), ele será esquecido e a igreja seguirá caminhando, pois disse Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).”

Fonte: Terra de Gigantes e AD Missões na Paraíba

A-BD comenta:

Esse falso obreiro começou seu declínio com uma provável revolução apóstata e egocêntrica contra o antigo ministério [1], atitude comum à de muitos rebeldes, como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, RR. Soares, que também fizeram isso antes de fundarem seus "impérios eclesiásticos".

Depois, ele foi seduzido pelo dinheiro [2]. Caiu na conversa dos petrodólares, e não nas leis do Alcorão de fato. Tudo isso porque amou mais ao dinheiro, resultado da falta de compromisso com as verdades bíblicas [4].

Para piorar, o falso pastor soube agir com astúcia ao cobrar uma indenização antes de sair do cristianismo [3]. Já não bastava a falta de firmeza com a doutrina, ele ainda soube roubar e dar um golpe contra a igreja, fazendo dela, por avareza, negócio com palavras fingidas (II Pe 2.3).

A bem da verdade e analisando biblicamente, o antigo pastor não se enquadrou em algumas características do perfil de um líder de igreja esboçado por Paulo: não foi irrepreensível, foi cobiçoso de torpe ganância e não reteve firme a fiel palavra (Tt 1.6-9).

A Assembleia de Deus que estava sob a sua liderança sofre hoje com a má reputação de um líder que, há anos, já havia deixado o caminho do Evangelho. Isso mostra como há pastores presidentes descompromissados com Deus (leia também: Pastor-presidente ou presidente-pastor?) e como a apostasia tem chegado até corações de muitos poderosos nestes últimos dias (I Tm 4.1). As atitudes desse ex-líder revelam que ele fracassou por não conhecer a Deus como Paulo, que não se utilizou das filosofias e dos ventos de doutrina para estar de pé. Pior, o novo muçulmano é uma espécie de Judas: foi capaz de roubar e trair Jesus, mesmo conhecendo-O.

Que os pastores - vendo esse legítimo caso de apostasia - saibam abdicar do evangelho raso e sem firmeza para correr aos pés de Cristo, para que tanto eles com a igreja não se despedacem nas mãos do diabo.

A-BD

Fonte: ASSEM-BEREIA DE DEUS

Um comentário:

  1. Muito bom saber disso, ja tinha minhas duvidas sobre essa caso, com certeza tinha alguma coisa por tras, ele pode ser burro mas nao doido!

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