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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Copa 2014: Belo Horizonte dá show na comparação com outras sedes

 

O UOL publicou neste sábado, 20 de agosto, dentro da área especial sobre a Copa do Mundo de 2014, uma reportagem que mostra a enorme vantagem de Belo Horizonte sobre as outras cidades-sede.

Entre outros aspectos, o texto destaca o ritmo e o modelo das obras do Mineirão, com prazo firme para conclusão e o regime de parceria público-privada (PPP), bem como o fato de os oito projetos de mobilidade urbana da Prefeitura de Belo Horizonte terem sido aprovados pelo governo federal. Os elogios incluem a qualidade dos projetos executivos da PBH e o cuidado com questões ambientais e desapropriações.

BH bem que merece abrir a Copa… Leia o texto abaixo!!

Obras no Mineirão
Obras na futura esplanada do Mineirão - Foto: Sylvio Coutinho

Belo Horizonte supera todas as sedes da Copa e Mineirão será entregue em 2012

UOL Copa do Mundo 2014, 20/08/2011

Quando o assunto é Copa-2014, Belo Horizonte vem ganhando de goleada das outras 11 sedes. O novo Mineirão com capacidade para 65 mil pessoas será entregue dezembro de 2012, dois anos depois de iniciada a reforma que alterou completamente a arquitetura do estádio. BH é candidata a sediar a abertura do Mundial junto com o Itaquerão, que custará quase o dobro do preço e só será entregue em 2014, três anos depois de iniciada a obra.

A comparação entre Belo Horizonte e outras sedes da Copa é inevitável. A semelhança do modelo mineiro com o modelo usado pelo Corinthians, por exemplo, se restringe à busca do empréstimo junto ao BNDES. O estádio corintiano é privado, o mineiro é do Estado. O atraso das obras no Itaquerão se deve à elaboração de um modelo que possa ser aceito pelo sistema financeiro e esbarra no rigor do BNDES na exigência de garantias de até 130% do valor emprestado. No caso mineiro, o Estado abriu mão da gestão da arena por 25 anos em troca da reforma. Esse contrato é chamado de parceria público-privado.

O sucesso de BH chega a impressionar a burocracia de Brasília, que vem trabalhando com os pedidos de empréstimo para construção das arenas e projetos de mobilidade urbana. Os técnicos em projetos enxergam Belo Horizonte como “ um exemplo no preenchimento de todos protocolos estabelecidos”.

A celebração vem também das obras de mobilidade urbana. Dos oito projetos encaminhados para melhoria dos transportes coletivos da capital mineira, todos foram contratados junto à Caixa Econômica. O dinheiro está no PAC da Copa, na carteira do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. O total a ser investido na execução dos projetos é de R$ 1,48 bilhão mas a CEF deve financiar cerca de 80% desse valor: R$ 1,02 bilhão.

Mineirão x BNDES

“Entre todas as sedes, Belo Horizonte é a que vem apresentando o melhor índice técnico na elaboração dos projetos, considerando detalhes técnicos e sociais como desapropriações e impacto ambiental”, explicou um executivo ligado ao processo de adequação de projetos e liberação de dinheiro, do Distrito Federal.

E se a cidade está sendo recortada por novos corredores de ônibus e estações de embarque e desembarque de passageiros, o novo Mineirão avança no formato de parceria público privada ( PPP), a um custo estimado em R$ 665 milhões. O consórcio Minas Arena ainda não conseguiu contratar o empréstimo de até R$ 400 milhões junto ao BNDES. O pedido está sendo analisado pelos gerentes do banco estatal.

Por enquanto, tudo está dando certo: “Com esse modelo de parceria, o Estado não desembolsa recursos durante a execução da obra e não há aditivos. Não há alteração no valor da obra nem no cronograma”, explicou a assessoria da Secretaria da Copa, montada apenas para fazer a gestão estratégica do mundial de 2014.

Para reformar o Mineirão dentro do padrão exigido pela Fifa, 3 construtoras (Egesa, Hap e Construcap) criaram a empresa Minas Arena para dialogar diretamente com o governo estadual. As três empresas bancam toda a obra e recebem, em troca, a concessão de uso da arena por 25 anos, sem renovação automática.

Caso o novo estádio não gere a receita esperada por qualquer motivo, caberá ao governo mineiro diminuir o impacto do prejuízo remunerando os concessionários.

“Em caso de atraso há sanções ao parceiro privado”, explicou a assessora da Secopa. “O desembolso posterior do Estado é diluído em 25 anos, no caso do Mineirão, e vai depender do desempenho do negócio ( quando mais o Mineirão der lucro menos o Estado remunera o parceiro privado).

Clique para ler a íntegra do UOL.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Membros da Renascer dão nota ZERO para o patriarca Renê Terra Nova

 

A última conferência apóstolica da agremiação Renascer contou com a presença de vários preletores convidados, entre estes, Renê Terra Nova.

 

O site de membros da Renascer fez matéria sobre o evento e atribuiu notas aos preletores convidados.

Terra Nova tomou um ZERO.

A nota ZERO e a justificativa da Folha Renascer :

Zero: Para o apóstolo Renê Terra Nova que em sua ministração na Conferência Apostólica focou em seu "poder" de ser um apóstolo. Esquecendo totalmente de Deus, Renê afirmou por diversas vezes que somente através dos apóstolos é que Deus opera milágres, prodigios e maravilhas.  Renê Terra Nova esqueceu que Deus usa quem Ele quer, no momento que Ele quiser, não precisa ser apóstolo, bispo, pastor ou qualquer outra coisa na hierarquia "apostólica".  O que diria a mula de Balaão hoje?!.


Eu sou apostólico


Em outra máteria disponível no site Folha Renascer, por Paulo Campos, a participação de Renê Terra Nova é classificada como "terrorismo bíblico":

Por orientação de Renê, os participantes da conferência tiveram que repetir por diversas vezes "eu sou apostólico", com frases repetitivas e fora dos contextos bíblicos, Renê se gloriava por levar o título de apóstolo.

Com base em I Corintios 12:28 Renê Terra Nova afirmou que é fundamental a existência do apóstolo:

"Os milágres só acontecem hoje por causa do povo apostólico" e explicou porque Deus escolheu primeiramente o apóstolo: "O apostólico é aquele que abre todas as portas, é por causa dele que os outros são formados. Os apóstolos são aqueles que dão passagem aqueles que estão chegando. Durante muito tempo, a Igreja perdeu o sobrenatural, pois fechou a porta para os apóstolos. A ideia apostólica é uma idéia divina. Veio do coração de Deus para doutrinar o povo para viver milágres prodígios e maravilhas. Os apóstolos são embaixadores, patriarcas e generais" disse.

Para Renê os apostólicos são aqueles que estão debaixo da cobertura de um apóstolo.

Leia algumas frases anti-bíblicas e hilárias de Renê Terra Nova na Conferência Apostólica:

"Todo povo apostólico é um sonhador, então conte-me seu sonho que eu te direi seu caminho"

"Quando chega um apóstolo, os principados e potestades saem correndo"

"Você é uma idéia de Deus"

"O povo apostólico é mestre na arte de receber"

"todo apóstolo é um profeta mas nem todo profeta é um apostolo"

"Deus só sabe fazer uma coisa: milagre"

"O apóstolo é a visão perfeita de Deus"

"Quando o manto apostolico (apóstolo) recebe ataques... é diferente dos outros mantos como o de pastores. Nosso manto é o da linha de frente"

"O apóstolo é aquele que abre todas as portas"

"Com a volta do manto apostólico aconteceu os sinais, prodígios e maravilhas"

"Deus quer a volta do manto apostólico para que volte os sinais, prodígios e maravilhas"

"Os apostólicos são os responsáveis pelos milágres que estão acontecendo hoje"

"...Eu juro..."

"São os apóstolos que são os responsáveis para fazer a rota do caminho real. Somos patriarcas, enviados de Deus para o grande milágre. Deus usa os apostólicos para fazer milágres, prodígios e maravilhas"

"Os apóstolos tem a responsabilidade de abrir caminhos"

"Os apóstolos vivem no futuro. Nós (apóstolos) vamos emitir um decreto"

Genizah

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ana Paula Valadão está sendo investigada por desvio de verba pública

 

O Ministério Público suspeita que a cantora gospel Ana Paula Valadão tenha usado dinheiro da prefeitura de Natal (RN) e do governo do Estado do Rio Grande do Norte para gravar um DVD ao vivo.

A prefeitura pagou à cantora R$ 250 mil para uma apresentação da banda que ocorreu no dia 16 de julho em uma praia da cidade, mas o que teria havido na verdade foi uma gravação de DVD ao vivo do Diante do Trono, aproveitando a presença do público, estimado em 60 mil pessoas. Do governo do Estado, evangélica obteve R$ 40 mil, o que dá o total de R$ 290 mil. Não está claro quem pagou os custos da gravação do DVD.

De acordo com o Diário Oficial do Município, a cantora firmou um convênio com a Fundação Osásis, que é subsidiada pelo município de Natal, para “proporcionar a divulgação turística da cidade de Natal” (gargalhadas deste editor) por intermédio da apresentação da banda. O convênio não previa nenhuma gravação de DVD.
Valadão deu entrevista negando que os custos de gravação e produção do DVD tenham sido viabilizados com a verba do patrocínio da prefeitura de Natal. Mas admitiu o “apoio logístico”. "O apoio da Prefeitura e do Governo é com a estrutura de segurança, banheiros, trânsito. Enfrentamos dificuldades em outras cidades. Aqui, não", disse.

Ana Paula Valadão aposta na ingenuidade do seu público. Faz questão de esquecer que o maiores custos na realização de qualquer DVD de um mega show são as despesas com os artistas, palco, iluminação, som, transporte e tudo o mais necessário para fazer o referido mega show acontecer.

Se a intenção de Valadão era usar o mega evento para produzir o tal DVD ao vivo, o que é muito justo, o melhor seria deixar isto claro em contrato, dando destinação às verbas recebidas, segundo o orçamento aprovado, cabendo à prefeitura de Natal concordar, ou não com o referido projeto. Não há impedimento algum para uma prefeitura, governo federal ou estadual patrocinar livros, DVDs, expressões artísticas e até corrida de tartaruga, seguindo os procedimentos da legislação de cada esfera do governo.

Contudo, ao que parece, a produção do Diante do Trono não fez prever esta possibilidade no contrato assinado com a parte. Resolveu fazer um "bem bolado", um tutú à mineira, etc. Isto dá margem ao MP, tribunal de contas, oposição legislativa do governo da cidade e seja lá mais quem for: fazer oposição, constranger, explorar o episódio com uma denúncia de uso indevido da verba pública. Foi o que ocorreu. O Ministério Público pediu à prefeitura esclarecimento sobre a destinação do dinheiro liberado.

Mais uma vez insisto: Esta mania de crente Gerson que quer levar vantagem em tudo, dominante entre os neopentecostais é um testemunho pavoroso.

André Valadão também gosta...

No mês passado foi o seu irmão, André Valadão, o acusado pela imprensa de estar pleiteando verbas públicas para realização de shows.

Após ficar ciente das notícias na internet dando conta de que André Valadão teria conseguido captar uma alta quantia em dinheiro - mais precisamente R$ 1.091.240,00 - do Ministério da Cultura para realizar shows gospel, a sua assessoria divulgou nota de esclarecimento. Segundo André, o montante em dinheiro foi aprovado para ser liberado pelo Ministério da Cultura a partir de um projeto elaborado por uma produtora, sem o seu conhecimento, e que propôs realizar uma turnê do cantor, porém, apesar do projeto ter sido aprovado pelo M.C. em fevereiro de 2011, o músico ainda não havia sido contactado pela empresa produtora. Segundo a nota, a apresentação de tais projetos de incentivo não dependem da assinatura dos artistas envolvidos e nem sempre são realizados, mesmo quando aprovados, podendo inclusive ser prorrogados visto que tem prazo de validade longo.

O editor de Genizah que tem experiência com a aprovação de projetos de incentivo cultural confirma que estas práticas são mesmo comuns. As produtoras aprovam projetos, em alguns casos, sem amarrar todas as pontas. A autorização de realização, contudo, só sai após a apresentação de documentação e detalhamento, incluindo declarações dos artistas. Já a liberação dos recursos passa por processo rigoroso e auditado. Ou seja, as informações da assessoria de André Valadão são plausíveis.

Já a questão do uso de verba pública para atividade religiosa é outra conversa. Neste ponto, é bom deixar claro: Se estes artistas gospel são, de fato, artistas e ponto final, que gozem das possibilidades abertas aos demais artistas brasileiros seculares. Se insistem, contudo, em se dizer "levitas", donos de ministérios, contumazes arrecadadores de "ofertas vultosas" em igrejas para shows espirituais... Neste caso, a conversa é outra.

Está ficando chata esta "conversinha para boi dormir" de alternar entre o espiritual e o produto cultural de consumo de massa, conforme a conveniência do momento.

Genizah